Na manhã desta quinta-feira (20) foi realizada uma reunião entre prefeitura, proprietários de barracas e ambulantes sobre a delicada questão da retirada das mesmas de calçadas e de proximidades de escolas no município.
Na ocasião, foi apresentado pela prefeitura um projeto para a implantação de uma praça de alimentação, que será construída no local onde funciona a praça localizada ao lado do supermercado Mercadão.
Segundo o projeto, serão oito módulos, cada um contendo quatro barracas (totalizando 32) e que deverão ser construídas com recursos do proprietários ou por financiamento junto ao Banco do Nordeste.
Dependendo do quiosque, segundo o prefeito, os valores empregados em cada um podem variar de R$ 5 mil a R$ 9 mil.
Segundo a prefeitura, por meio de um estudo prévio, existem 110 barracas no município, sendo que apenas 40 funcionam (sendo 28 para lanches e as demais como depósito ou outros ofícios).
Quem poderá ser contemplado
Segundo o que foi anunciado, serão 28 o número de pessoas contempladas, somente aquelas que trabalham com lanches, que receberão em até 10 dias, uma carta avisando a contemplação.
Caso em até 10 dias não chegue à correspondência, quem se sentir prejudicado deverá procurar a prefeitura, para que cada caso seja estudado especificamente.
Falta de local para outros tipos de negócios gerou bate-boca
Outros tipos de negócios presentes nas barracas como barbeiros, sapateiros e outros ofícios ficaram de fora, fato que gerou bate-boca em alguns momentos.
O prefeito adiantou que será realizada, em outro momento, a construção de uma área específica para esses pequenos comerciantes, mas sem especificar data.
Já quanto aos borracheiros, o prefeito afirmou que irá conversar com proprietários de postos de combustíveis, para que eles possam ser realocados para esses locais.
Prazo de retirada das barracas continua valendo
Segundo o prefeito, as barracas deverão ser retiradas até o dia 28 de abril, mesmo que a praça de alimentação não seja concluída até esse prazo.
Após o término da reunião, algumas pessoas levaram documentos ao prefeito e ao vice, documentos esses que autorizavam o funcionamento desses locais, alguns com mais de 20 anos.
FONTE: BLOG DO NEY LIMA
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