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terça-feira, 30 de abril de 2013

Com fim do prazo determinado pelo Ministério Público, proprietários de barracas aceleram desmontagem de seus estabelecimentos comerciais


Barraqueiros tiveram domingo de muito trabalho para desmontar suas barracas. Fotos: Thonny Hill.

A tarde deste domingo (28) foi de muito trabalho para boa parte dos proprietários de barracas em Santa Cruz do Capibaribe.

Com o fim do prazo dado pelo Ministério Público para retirada e desocupação de calçadas por parte desses pequenos comerciantes, muitos fizeram a retirada das estruturas desses estabelecimentos.

Telhas, madeiras, tijolos… Tudo o que podia ser reaproveitado foi retirado. Muitos dos materiais recolhidos eram transportados de caminhão tamanha quantidade, a exemplo das barracas que foram desmontadas nas proximidades da Escola Padre Zuzinha, da Escola Luiz Alves e da Escola Raimundo Francelino Aragão.

Caminhotetes e caminhões ajudaram a retirar o que poderia ser reaproveitado.

Limpeza dos locais deverá levar dias

Muitos desses materiais foram deixados para trás, especialmente no giradouro da Avenida 29 de Dezembro e também em barracas que estavam por trás da escola Padre Zuzinha.

Material deixado pelas borracharias presentes no giradouro da Avenida 29 de Dezembro.

Materiais deixados por trás da escola Padre Zuzinha.

Barbeiros se unem para continuar o trabalho

As barracas com barbearias, que ficavam nas proximidades da Escola Municipal Ivone Gonçalves, também foram desmontadas neste domingo.

Barbearias que ficavam lateralmente a escola Ivone Gonçalves.

Os barbeiros que lá trabalhavam, no total de sete, seis deles se uniram e alugaram temporariamente um local bem em frente onde ficavam até que a nova alameda de serviços, que será instalada por trás do Mercado de Farinha, possa recebê-los.

Um desses barbeiros é seu Antônio, que trabalha há nove anos no local e relatou para nossa equipe o sentimento de mudança que está por vir.

“A cidade limpa é uma riqueza para todos nós, mas lá na reunião, pedi ao prefeito que olhasse a nossa questão e não nos desamparasse. Vamos esperar e cobrar cada vez mais que essa alameda fique pronta logo, pois nós somos pobres e necessitamos trabalhar em um local fixo e digno”, destacou.


Seu Antônio também nos relatou que ele e seus amigos já começarão a trabalhar já nesta segunda-feira para pagarem os alugueis (que juntos somam R$ 600,00) e ganharem seu sustento para si e suas famílias.

FONTE:BLOG DO NEY LIMA

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